quinta-feira, junho 07, 2007

Estranheza quântica

No outro dia, enquanto dava de beber aos olhos e à mente, estive num local tranquilo a conversar com uma mulher. Vestia de branco e tinha uma presença forte. Expressava-se de uma forma clara, como eu não assistia há muito. O ambiente, as palavras, ou melhor, a força delas, e acima de tudo a energia dela, fizeram com que ficasse com ‘a pulga atrás da orelha’.

Falámos durante cerca de duas horas e fomos para um quarto, simular aquilo que seria uma troca de energias. Uma coisa breve, sem qualquer significado para mim. Quando deixei aquele local tranquilo, teci alguns comentários pouco positivos em relação a toda aquela experiência.

No dia seguinte recebo uma mensagem no telemóvel, a qual resumo: ‘Olá. Blá blá blá. Senti algo. Blá blá blá. Diga-me qualquer coisa’.

Estranhei, mas alinhei na coisa, porque fiquei curioso. Respondi no dia seguinte e, no outro, telefona-me. Temos, mais coisa menos coisa, este diálogo.

Mrs. X Achei tudo aquilo muito estranho. Pensei que fosse só uma simulação, sem qualquer sensação ou sentimento associado, mas andei durante todo o dia a receber vibrações suas. Tinha de lhe contar. Só não o fiz porque estava acompanhado.
Eu – Também fiquei curioso. Sou todo ouvidos.
Mrs. X Foi pouco tempo, mas você tem uma energia muito forte. Veja lá se está correcto: Senti a presença do seu pai muito forte. Você olha para ele com aquela imagem de ‘é assim que um homem deve de ser’. Olha para ele com uma admiração muito grande, mas senti que ele é uma pessoa muito autoritária, rígida e que isso lhe aperta de alguma forma.

(a esta altura devia estar com cara de parvo)

Depois a sua energia fez-me sentir uma ligação muito forte com o mundo superior, mas não ao Deus católico. Isto apesar de você se refugiar nele muitas vezes, ainda não é bem isto. Sinto que você acredita numa entidade superior, que tem o poder de controlar isto tudo.

(Devia estar a encostar-me na cadeira, ainda sem dizer nada e de boca aberta)

A sua grande preocupação, ao nível de posse material é uma casa. Não que vá comprar uma, mas na manutenção de uma, especialmente quando se tem despesas extra como uma criança.

(pronto, foi aqui que a interrompi)

Eu – Desculpe, mas não tenho crianças.

Mrs. X Eu sei, mas vai ter. Pelo menos a crer pela força com que você a deseja é já para o ano.
(Alguém me ajude! Eu no encontro que tive com ela, já me tinha sentido despido e observado. Mas esta conversa!!)

Eu – Pois, pois. É verdade. (com um sorriso muito amarelo) Que engraçado, basicamente está tudo certo.
Mrs. X – Calculei que sim. Você deixou-me uma energia muito forte e tinha de lhe contar. Agora você faz o que entender com esta informação. Depois diga-me se é menino ou menina.

(GLUMP!!!)

2 Comments:

Blogger Eu said...

AHAHAHAHAH!
estiveste com a Maia foi?
que cena mais estranha!

15 junho, 2007 12:57  
Blogger JANUS said...

Por acaso não estive com a Maia... Antes fosse. A verdade é que o meu trabalho, por vezes, reserva-me umas surpresas engraçadas.

15 junho, 2007 22:40  

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