quarta-feira, setembro 12, 2007

Não compreendo

No outro dia, enquanto dava de beber aos olhos e à mente, voltei a deparar-me com o cheiro da morte. Por esta ou aquela razão. Ninguém sabe. Ninguém explica. O que está feito, está feito.

O teu palco é o Mundo. O desespero a tua desgraça. Chegas e não pensas em mais nada. És egoista. Revoltas-me. Afogas as mágoas em vinho, num crepusculo tranquilo.

Regressas ao quarto e vês os olhos a brilhar. Irrita-te a inocência deles. Sentes o alcool a correr-te nas veias. Matas, escondes, continuas a esconder. Até quando?

Chamam-te mãe. Não sentem a tua dor. O sofrimento arrasta-se no teu interior, consimindo-te o discernimento. Decides poupá-los ao que tu julgas ser um pesadelo. Matas um e depois o outro. Não contente, incapaz de arcar com a responsabiliade, acabas contigo.

Num dia, num jornal, duas mães assasinas. Porquê?

"Os filhos são para as mães as âncoras da sua vida" - S

2 Comments:

Blogger tulipa_negra said...

realmente chocante, não é?

beijocas

13 setembro, 2007 14:50  
Blogger Eva Luna said...

Viva as próteses!!!

25 setembro, 2007 22:47  

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